a impostura da língua
Poesia portuguesa contemporânea
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
3 POEMAS DE JOÃO BORGES
Ainda estranho o corpo que visto
de manhã. Procuro outros
para sentir.
O silêncio arde, lento.
Estendo uma mão que toca
apenas em mim.
O tempo termina. Arrasta-me.
Vou-me evadindo para longe,
cinza inútil voando da fogueira.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Mensagem mais recente
Mensagem antiga
Página inicial
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário